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Com Copa América, Miami quer transformar futebol em oportunidade para turismo e negócios

Hard Rock Stadium, em Miami, sediará a final da Copa América, e vários jogos na Copa do Mundo de 2026.

Repleta de craques globais, a principal competição de seleções do continente terá Miami como um dos principais palcos. Evento será um warm-up para a Copa do Mundo 2026, ápice do calendário de futebol internacional na região   

 

A partir deste domingo (23), quando Uruguai e Panamá estiverem no gramado do Hard Rock Stadium na maior competição de seleções de futebol do continente, Miami começa a viver um ciclo que pode consolidar a região como um dos polos do esporte mais popular do mundo nos próximos anos.

A cidade, considerada a “capital da América Latina” pela sua proximidade geográfica e cultural com o restante do continente, já vive uma febre do futebol com a ascensão do Inter Miami e a chegada de ídolos globais do esporte ao time, como o argentino e campeão da Copa 2022 Lionel Messi, e o uruguaio Luiz Suárez, que repetem a dobradinha campeã do Barcelona F.C. 

Nesta Copa América, o Sul da Flórida receberá três jogos: no dia 29, uma da favoritas ao título, a Argentina, enfrenta o Peru; e no dia 14 de julho o Hard Rock Stadium recebe a grande final, que deve garantir uma audiência global à cidade, cada vez mais acostumada aos grandes eventos esportivos, como a F-1, NBA e campeonatos de tênis. 

A expectativa é de um aumento significativo nas reservas de hotéis e no consumo em restaurantes e lojas locais já que, além dos jogos, a região terá uma série de eventos paralelos nas próximas semanas, como as “fan fests” que vão reunir torcedores de vários países em locais como Wynwood Marketplace e CityPlace Doral​. “As cidades têm fãs apaixonados por esportes e futebol, conhecidos por apoiarem grandes eventos”, disse em comunicado Victor Montagliani, presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe.

No Brasil, um dos principais mercados emissores de turistas para a Flórida, companhias aéreas estão aproveitando o torneio para ampliar o volume de voos. A partir deste final de semana, por exemplo, a empresa Gol amplia de 5 para 11 o número de decolagens semanais entre a capital federal Brasília e Miami – e pela primeira vez haverá uma conexão direta entre a Magic City e Manaus, no Amazonas, com voos semanais.

“Como um destino global de entretenimento, nós nos esforçamos para refletir a cultura dinâmica e internacional de Miami. Estamos entusiasmados em oferecer uma experiência incrível de classe mundial para jogadores e torcedores e destacar a paixão pelo futebol em nossa comunidade”, disse Tom Garfinkel, presidente e CEO do Miami Dolphins e do Hard Rock Stadium.

PREPARANDO 2026 

Em 2025, a região também receberá o Mundial de Clubes da FIFA, que vai reunir 32 equipes, entre elas os multicampões Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munich, além de sul-americanos, africanos e asiáticos. Todos estes eventos servem como um aquecimento para a joia da coroa: a Copa do Mundo de 2026, que terá jogos em 16 cidades dos EUA, Canadá e México. No Mundial de seleções, Miami vai receber sete partidas: quatro na fase de grupos e três eliminatórias, entre eles o jogo que vai definir o terceiro e o quarto lugar da maior competição de futebol do planeta.

“A região vem se preparando há anos para receber a Copa. É um orgulho não apenas para a comunidade latina, que respira futebol, mas para todos que vivem e trabalham no Sul da Flórida. Já promovemos uma série de encontros com executivos da região e membros do comitê organizador local da Copa, da Conmebol e da FIFA, para entendermos o potencial de negócios que grandes eventos como esse geram”, conclui Marcelo Goulart, CEO do Experience Club US. 

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