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Brazil Climate Summit debate papel do país no combate às mudanças climáticas globais

Brazil takes center stage as a global hub for climate solutions

Terceira edição do evento, que teve o Experience Club US como parceiro oficial, reuniu líderes em Nova York para abordar descarbonização da economia e a oportunidade de parcerias internacionais.

 

Qual o papel da maior economia da América Latina como um hub de soluções para os problemas ambientais – e de que forma outros países podem ajudar a encontrar soluções para uma das questões mais relevantes do nosso tempo? Com esse propósito, a terceira edição do Brazil Climate Summit (BCS) – que contou com o Experience Club US como um dos parceiros oficiais – reuniu na última quarta, no The Forum da Columbia University, em Nova York, cerca de 500 líderes e tomadores de decisão do setor público e privado. 

Neste ano, o Summit abordou tópicos como o futuro dos minerais essenciais, o combustível de aviação sustentável (SAF), a descarbonização de setores como agricultura, energia e infraestrutura urbana, além do conceito de natureza como modelo de negócios, alinhando-se a eventos como a Semana do Clima, o G20 e a próxima COP 30, que acontece em Belém do Pará (Brasil), em 2025. 

Organizada pelo Brazil Climate Institute, co-organizada pelo Columbia Climate Hub Rio e pelo Brazil Club, a BCS se tornou um grande evento internacional, atraindo personalidades influentes de vários setores. Entre os palestrantes estavam Nilli Gilbert, vice-presidente da Carbon Direct; Andres Ackermann, diretor de investimentos do BID; Catalina Hayata, diretora da Latam na Macquarie; Jeremy Oppenheim, sócio-gerente da Systemiq; e Joaquim Levy, ex-ministro da Economia do Brasil. 

Em um dos principais paineis do evento, foi apresentada a evolução do combate ao desmatamento no Brasil nas últimas décadas, com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): de 2004 a 2012, houve uma redução de 84% no desmatamento, com uma redução anual de 8% – o volume voltou a crescer entre 2012 e 2020, mas houve uma redução de 22% na taxa de desmatamento entre 2022 e 2023. 

O evento também proporcionou amplas oportunidades de networking, permitindo que os participantes se conectassem com possíveis parceiros e financiadores, facilitando importantes negócios.

Na visão de Luciana Ribeiro, co-criadora da Cúpula do Clima do Brasil e sócia da empresa de investimentos EB Capital, era importante nesta edição ir além dos debates sobre a floresta amazônica, ampliando a participação de atores de outros países (investidores, organizações e líderes empresariais) para o tema. A estratégia não era apenas posicionar o Brasil como um centro de soluções climáticas, mas também promover parcerias com o setor privado para acelerar a transformação e fornecer soluções comerciais lucrativas. Neste ano, 55% dos palestrantes do evento eram de fora do Brasil.

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